Gaspar registra 17 focos de mosquito Aedes aegypti este ano
A Prefeitura de Gaspar, por meio da Secretaria de Saúde e Diretoria Geral de Vigilâncias em Saúde, informa que Gaspar totaliza 17 focos do mosquito Aedes aegypti. Assim como nos primeiros focos do ano, as larvas do mosquito também estavam na armadilha instalada pelo Programa de Controle da Dengue.
Os novos focos foram encontrados nos bairros Centro, Belchior Alto, Barracão, Bateia, Alto Gasparinho, Santa Terezinha, Bela Vista, Sete de Setembro e Gasparinho. O último foco localizado foi na região do Centro, no dia 05 de maio. Em 2019, 28 focos foram localizados no município. O mosquito é transmissor de vírus que podem provocar dengue, chikingunya, zika e febre amarela.
A Secretaria de Saúde trabalha na delimitação do foco em um raio de 300 metros para vistoriar os locais onde os mosquitos podem se reproduzir. Cerca de 30 dias após o foco ser localizado, os fiscais voltam ao local para repetir o processo. As casas que não tiverem ninguém para atender durante a semana serão visitadas aos sábados. É importante lembrar que os profissionais da Prefeitura de Gaspar estarão devidamente uniformizados e identificados com colete e crachá.
Atuação dos agentes de combate à dengue
Gaspar conta com cinco agentes de combate à dengue. Eles montam armadilhas a cada 100 imóveis ou 200 metros, tendo mais de 300 armadilhas espalhadas pela cidade. O controle é feito semanalmente e em locais estratégicos a cada 14 dias. Esses pontos são cemitérios, ferros velhos, borracharias, material de construção, locais com acúmulo de água, depósito de recicláveis, floriculturas e etc.. As vistorias são feitas a cada sete dias.
Medidas de prevenção e combate ao Aedes aegypti
É importante lembrar que o período do ano com maior incidência de focos do mosquito são os meses mais chuvosos de cada região, mas é importante manter a higiene e evitar água parada todos os dias, pois os ovos do mosquito podem sobreviver por um ano até encontrar as melhores condições para se desenvolver. A maior parte dos focos do mosquito está nos domicílios, assim as medidas preventivas envolvem o próprio quintal e também os dos vizinhos. São algumas delas:
– Manter bem tampado tonéis, caixas, barris de água e lixeiras;
– Lavar semanalmente com água e sabão tanques utilizados para armazenar água;
– Remover galhos e folhas de calhas;
– Não deixar água acumulada sobre a laje;
– Encher pratinhos de vasos com areia até a borda ou lavá-los uma vez por semana;
– Trocar água dos vasos e plantas aquáticas uma vez por semana;
– Colocar lixos em sacos plásticos em lixeiras fechadas;
– Fechar bem os sacos de lixo e não deixar ao alcance de animais;
– Manter garrafas de vidro e latinhas de boca para baixo;- Acondicionar pneus em locais cobertos;
– Fazer sempre manutenção de piscinas;
– Tampar ralos;
– Colocar areia nos cacos de vidro de muros ou cimento;
– Não deixar água acumulada em folhas secas e tampinhas de garrafas;
– Dê descarga, no mínimo uma vez por semana, em vasos sanitários pouco usados e mantenha a tampa sempre fechada;
– Limpar sempre a bandeja do ar condicionado;
– Lonas para cobrir materiais de construção devem estar sempre bem esticadas para não acumular água;- Catar sacos plásticos e lixo do quintal;
– Lave com escova os potes de comida e de água dos animais, no mínimo uma vez por semana.
O secretário de saúde Roberto Pereira reforça que, mais do que nunca, os cuidados e a prevenção contra o mosquito devem ser levados a sério. “Estamos passando por um momento delicado na saúde com a pandemia do novo coronavírus, e não podemos sobrecarregar nosso sistema de saúde, ainda mais com algo que a prevenção só depende de nós”.
Fique atento aos sintomas de cada uma das três doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti:
Dengue: Febre alta, dor atrás dos olhos e dor muscular intensa.
Chikungunya: Febre alta e dor intensa nas articulações que pode causar limitações dos movimentos.
Zika: Febre baixa, manchas avermelhadas pelo corpo com coceira (exantema) e inchaço nas articulações.
A Diretoria de Vigilância Epidemiológica – DIVE de Santa Catarina recomenda que em caso de sintomas, deve tomar muita água, não se automedicar e procurar uma unidade de saúde.
Mais informações: Secretaria de Saúde – 3703.3700.