Gaspar recebe ONG especializada em castração animal
Serviço estará disponível neste final de semana em uma unidade de esterilização móvel
Gaspar recebe, neste final de semana (24 e 25) uma ação promovida pela ONG Protetor Diogo Orsi e o Instituto SOS Bicho Urbano, com o apoio da Prefeitura de Gaspar, para incentivar a castração de animais domésticos. A ação tem como objetivo garantir o bem-estar dos animais e buscar formas de reduzir o número de abandonos. A campanha de castração é realizada em uma Unidade Móvel de Esterilização Cirúrgica de Cães e Gatos, conhecida como Castra Móvel, que está no Ginásio Wilmar Suly Pereira, no Bairro Bela Vista, na Rua Adriano Kormann, atrás da unidade de saúde Jardim Primavera.
Podem participar do projeto animais de moradores de Gaspar e também de municípios vizinhos. As inscrições acontecem até essa sexta-feira, dia 23. Para se inscrever, basta entrar em contato com a ONG Protetor Diogo Orsi através do número de WhatsApp 47 9756-3977.
O principal objetivo da ação é oferecer castração a baixo custo e evitar a superpopulação de animais de rua e semiabandonados (animais de estimação abandonados por seus antigos cuidadores). Mesmo que os cidadãos não sejam tutores desses animais, mas se preocupem com a possibilidade deles se reproduzirem, poderão aproveitar o mutirão para castrá-los.
Diogo Orsi, coordenador do projeto, destaca que, embora o foco esteja em evitar a superpopulação de animais abandonados, a castração é realizada em cães e gatos de todas as raças, independentemente da classe social. “Nosso maior objetivo é reduzir ao máximo a quantidade de animais em situação de abandono. Ao castrarmos animais de rua, impedimos sua procriação e evitamos que sofram com frio e fome. Apesar do objetivo principal, o mutirão atende a todos que desejam pagar, inclusive raças como Pit Bull, Lulu da Pomerânia, Pug e Bulldog. Os valores variam de acordo com o peso e a raça do animal, mas são muito mais acessíveis”, afirma Diogo.
O projeto de castração já atendeu mais de 25.000 animais nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul e tem como finalidade evitar a superpopulação de animais em situação de abandono, minimizando as consequências que o alto número de animais pode causar à saúde pública, como doenças, acidentes e outras situações.