Muitos italianos e tiroleses vieram da região de Lageado Alto e “Alto Piano”, no atual município de Guabiruba, para a região de Alto Gasparinho. Por volta de 1890, Pedro Bornhausen, morador de Alto Gasparinho, contratou um professor alemão para lecionar aos seus filhos e às crianças vizinhas. Este professor ficou pouco tempo, sendo substituído por Ana Bornhausen, filha de Pedro, que mais tarde casou-se com Rudolfo Kostertzer.
Outra professora que marcou época foi Ana Lira, descendente de italianos que se estabeleceram em Gasparinho. Ana Lira era chamada de D. Neta, Ana, Aneta. Morava na sacristia da Capela Santo Antônio do Gasparinho e ia até Alto Gasparinho com uma carrocinha, a fim de lecionar. Na impossibilidade dos padres, D. Neta também ensinava a religião. Esta professora trabalhou muito, visando o crescimento religioso e social das famílias do Gasparinho.
Entre os antigos moradores, muitos tinham sobrenomes português, vindos da região litorânea, e alguns eram negros como Malaquias da Silva e sua família, que viviam na tifa Bonetti.
O nome do bairro tem ligação com sua localização, por ser onde nasce o Ribeirão Gasparinho.
Atualmente, o bairro Alto Gasparinho faz divisa com os municípios de Brusque e Guabiruba e com os bairros Bateias, Gaspar Alto, Gaspar Grande, Gasparinho, Gaspar Mirim e Santa Terezinha.