Secretaria de Saúde de Gaspar promove Campanha de Tuberculose

A Secretaria de Saúde de Gaspar, por meio do Serviço de Atenção Especializada (SAE), iniciou no dia 3 de março a Campanha da Luta contra a Tuberculose. Os objetivos da campanha, que prossegue até 15 de abril, são aumentar a detecção de casos, elevar o percentual de cura e reduzir o abandono de tratamento da tuberculose no município.

Neste ano, o SAE trabalhará diretamente com os profissionais da saúde de atenção básica. Para isso serão realizadas visitas técnicas em todas as unidades de saúde do município nos dias em que as equipes têm reunião, para que  os enfermeiros, técnicos de enfermagem, médicos, dentistas e agentes comunitários sejam orientados.

A coordenadora do SAE, Luciana Reinert Silveira, objetiva desenvolver formações no sentido de estimular a detecção precoce de situações suspeitas, os sinais e sintomas a serem observados. Além disso, busca esclarecer dúvidas e orientar sobre as formas de tratamento para uma boa adesão, sem abandonos ou perdas.

No município, a busca ativa por usuários que tenham o bacilo da doença é uma ação que ocorre nas unidades de saúde durante o ano inteiro e é intensificada no período de campanha. Além disso, o SAE, que conta com uma equipe multiprofissional composta por enfermagem, infectologia, farmácia, psicologia e serviço social, atende na Policlínica Municipal. Atualmente 20 pessoas encontram-se em tratamento de tuberculose em Gaspar.

 

Sobre a Tuberculose

A tuberculose é uma doença infectocontagiosa, que causa lesão principalmente nos pulmões. A transmissão se dá por via respiratória, por meio da tosse, fala e espirro. O diagnóstico consiste no exame do escarro para identificação do bacilo da tuberculose que poderá ser realizado em todas as unidades de saúde.

Um terço da população mundial está infectada pelo bacilo, mas apenas pessoas com a imunidade debilitada desenvolvem a doença. Portadores de HIV, diabéticos, usuários de drogas (tabaco, drogas ilícitas e álcool), população carcerária, indígenas e moradores de rua são os mais vulneráveis. A doença é transmitida apenas pelo doente sem tratamento, que pode infectar de 10 a 15 pessoas no período de um ano.

Os principais sintomas são tosse por mais de três semanas, acompanhada ou não de catarro; febre baixa, geralmente no período da tarde; suor noturno; falta de apetite; perda de peso; cansaço ou dor no peito.

Mais informações:
Coordenadora do Programa DST/HIV/AIDS e Hepatites Virais, Luciana Reinert Silveira: 3703-3700