Pacientes diabéticos do Belchior Alto participam de ação com orientações especiais

     A Prefeitura Municipal de Gaspar por meio da Secretaria de Saúde realizou no nesta semana, na Estratégia de Saúde da Família (ESF), no bairro Belchior Alto, uma tarde de orientações aos pacientes insulino-dependentes. A enfermeira Marcela A. Estácio, consultora técnica da Soma Hospitalar de Florianópolis, esteve presente e contribuiu para que o evento ocorresse.

 

     O encontro teve como objetivo auxiliar os pacientes na realização prática e segura dos testes utilizadosem quem tem a doença. A ação orientou sobre como manusear corretamente o aparelho de teste de glicemia capilar e como realizar o autoteste, além do processo de higienização, efetuação da troca da bateria e como armazenar as fitas descartáveis que são acopladas ao aparelho.

 

     A secretária de Saúde, Maria Bernadete Tomazini comemora a adesão dos pacientes ao trabalho realizado. “É gratificante saber que a comunidade está envolvida e preocupada em cuidar da saúde. 97% dos diabéticos cadastrados na ESF Belchior participaram do encontro, isso é motivo para comemorar.”

 

     De acordo com o Arnaldo Munhoz, Enfermeiro responsável pela Supervisão da Atenção Básica do município, outros encontros como este deverão acontecer em 2018. Ainda no primeiro semestre as unidades de saúde do município receberão a programação das atividades.

 

Entenda a doença

 

     O Diabetes Mellitus (DM) é uma síndrome metabólica de origem múltipla, decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade de a insulina exercer adequadamente seus efeitos. A insulina é produzida pelo pâncreas e é responsável pela manutenção do metabolismo da glicose e a falta desse hormônio provoca déficit na metabolização da glicose e, conseqüentemente, diabetes. Caracteriza-se por altas taxas de açúcar no sangue (hiperglicemia) de forma permanente.

 

Tipos:

 

– Tipo 1: causada pela destruição das células produtoras de insulina, em decorrência de defeito do sistema imunológico em que os anticorpos atacam as células que produzem a insulina. Ocorre em cerca de 5 a 10% dos diabéticos.

 

– Tipo 2: resulta da resistência à insulina e de deficiência na secreção de insulina. Ocorre em cerca de 90% dos diabéticos.

 

– Diabetes Gestacional: é a diminuição da tolerância à glicose, diagnosticada pela primeira vez na gestação, podendo ou não persistir após o parto. Sua causa exata ainda não é conhecida.

 

– Outros tipos: são decorrentes de defeitos genéticos associados com outras doenças ou com o uso de medicamentos. Podem ser: defeitos genéticos da função da célula beta; defeitos genéticos na ação da insulina; doenças do pâncreas exócrino (pancreatite, neoplasia, hemocromatose, fibrose cística, etc.); induzidos por drogas ou produtos químicos (diuréticos, corticóides, betabloqueadores, contraceptivos, etc.).

 

Principais sintomas do DM tipo 1: vontade de urinar diversas vezes; fome freqüente; sede constante; perda de peso; fraqueza; fadiga; nervosismo; mudanças de humor; náusea; vômito.

 

Principais sintomas do DM tipo 2: infecções freqüentes; alteração visual (visão embaçada); dificuldade na cicatrização de feridas; formigamento nos pés; furúnculos.

 

Prevenção e controle:

 

Pacientes com história familiar de DM devem ser orientados a:

 

– manter o peso normal; não fumar; controlar a pressão arterial; evitar medicamentos que potencialmente possam agredir o pâncreas; praticar atividade física regular.

 

Pacientes com DM devem ser orientados a:

 

– realizar exame diário dos pés para evitar o aparecimento de lesões; manter uma alimentação saudável; utilizar os medicamentos prescritos; praticar atividades físicas; manter um bom controle da glicemia, seguindo corretamente as orientações médicas.


Fonte: Biblioteca Virtual em Saúde/Governo Federal

 

Mais informações: Secretaria de Saúde, Maria Bernadete Tomazini – 3703-3700