Conselheiros tutelares discutem trabalho em rede em Congresso Sul-Brasileiro
Conselheiros tutelares discutem trabalho em rede em Congresso Sul-Brasileiro
Na semana em que o Estatuto da Criança e do Adolescente completou 17 anos, conselheiros tutelares de todo o Brasil se reuniram em São José (SC) no IV Congresso Sul-Brasileiro dos Conselhos Tutelares e Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente para discutir ‘O Atendimento em Rede da Criança, do Adolescente e da Família'.
Entre as duas mil pessoas que participavam do evento iniciado no dia 10 de julho, estavam três conselheiras tutelares de Gaspar, Sônia Schmitt Reinert, presidente do conselho de Gaspar, Roseli Koohler e Zenita de Oliveira. A cidade também foi representada pelo psicólogo do Programa Sentinela coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Social da Prefeitura Municipal de Gaspar, João Cardoso de Aguiar, e pela Diretora Adjunta do Centro Educativo Maria Hendricks, Marlete Scussel Bombardelli.
Durante o congresso foram discutidas propostas para a melhor aplicação dos direitos das crianças e dos adolescentes sob o lema 'Criança e Adolescente – Prioridade Absoluta da Família, da Comunidade e do Poder Público'. "Tivemos acesso a muitas novidades e esclarecimentos. O Congresso foi um momento muito rico que ampliou a visão do trabalho que desempenhamos", conta o psicólogo do Desenvolvimento Social, João de Aguiar.
O evento dirigido a educadores, conselheiros tutelares, assistentes sociais, psicólogas, comissários da infância e da juventude, profissionais da mídia, promotores de justiça, policiais, advogados, juízes de direito, conselheiros dos direitos, secretários, vereadores, deputados, prefeitos e demais profissionais que atuam com crianças e adolescentes visou incrementar a discussão em torno de propostas concretas que assegurem a aplicação dos direitos das crianças e dos adolescentes como prevê o estatuto.
Dentre outros temas, foram discutidos o papel e a responsabilidade da mídia, a proteção integral das crianças e adolescentes indígenas, políticas de atendimento para crianças e adolescentes usuários de drogas, a responsabilidade da sociedade, do estado e da família na erradicação do trabalho precoce e soluções, o enfrentamento da violência e da exploração sexual infanto-juvenil, o acolhimento familiar, ações e omissões dos poderes legislativo e executivo na área da infância e da adolescência e medida sócio-educativa, ato infracional e maioridade penal.
Todo o dinheiro arrecadado com as inscrições foram destinados à construção da sede do Instituto Geração Criança (IGC), organização que tem por objetivo difundir e realizar ações de fortalecimento e de efetivação dos direitos das crianças e dos adolescentes, bem como promover a capacitação e a formação para os conselheiros tutelares de Santa Catarina.