Dia “D” de Combate a Dengue acontece na sexta-feira (30)

  Segundo o Ministério da Saúde, o transmissor do vírus da dengue, chikungunya e zika vírus é o mosquito Aedes aegypti, que precisa de água parada para se proliferar. O período do ano com maior transmissão são os meses mais chuvosos de cada região, mas é importante manter a higiene e evitar água parada todos os dias, pois os ovos do mosquito podem sobreviver por um ano até encontrar as melhores condições para se desenvolver.

 

   Na próxima sexta-feira, dia 30, será o Dia “D” de Combate à Dengue. Nossos Agentes de Combate à Dengue estarão na Praça da Prefeitura das 8h30 às 11h30 e das 13h30 às 16h30 para dar orientações e informações sobre o controle da Dengue e falar sobre como funciona o programa na cidade. O evento marca a Semana de Combate à Dengue que vai do dia 23 ao dia 30/11.

 

   Em nossa cidade, contamos com 5 Agentes de Combate à Dengue. Eles montam armadilhas a cada 100 imóveis ou 200 metros, tendo mais de 300 armadilhas espalhadas pela cidade. Eles fazem o controle dessas armadilhas semanalmente e em pontos estratégicos a cada 14 dias. Os pontos estratégicos são cemitérios, ferros velhos, borracharias, material de construção, locais com acúmulo de água, depósito de recicláveis, floriculturas e etc.. As vistorias nesses locais são feitas a cada 7 dias.

 

   O Agente Marcos Adriano Gonçalves diz que para fazer a instalação das armadilhas é necessário a atualização do reconhecimento geográfico (RG), que é a atualização de novos imóveis e ruas do município e fica como responsabilidade dos Agentes de Combate à Dengue. Para o Agente Nilton C. Rodrigues esse trabalho é muito importante para a comunidade pois além de alertar a população também os mantém fora de situação de risco.

 

   Quando o foco da dengue é encontrado, os Agentes fazem uma delimitação do foco num raio de 300m para ter conhecimento de até onde o mosquito foi. Todas as residências e terrenos baldios são vistoriados nesse raio para impedir a proliferação do mesmo. Posterior a isso, é feito um tratamento com larvicidas para eliminação de possíveis criadouros.

 

    A Diretora das Vigilâncias em Saúde, Jicéli Petró, destaca que o quadro epidemiológico atual da dengue no país caracteriza-se pela ampla distribuição do Aedes aegypti em todas as regiões, com uma complexa dinâmica de dispersão do seu vírus, tendo a circulação de vários sorotipos, três até o momento, havendo a vulnerabilidade para a introdução do quarto sorotipo. Essa situação epidemiológica tem, ao longo dos anos, apesar dos esforços do Ministério da Saúde, dos Estados e dos Municípios, provocado a ocorrência de epidemias nos principais centros urbanos do país, infligindo um importante aumento na procura pelos serviços de saúde, com ocorrência de óbitos inclusive. Mais recentemente tem-se observado um agravamento dos casos, com aumento do registro principalmente em crianças. Por isso a necessidade de não esmorecermos quanto as questões de eliminação dos criadouros do mosquito, observando principalmente os arredores de nosso lar, em lugares sombreados, onde qualquer tampa de garrafa pet pode virar berço para proliferação dos mosquitos.

 

   Para o Secretário de Saúde Carlos Roberto Pereira, o programa de combate à dengue é um conjunto de esforços de nossos agentes e da comunidade. “É muito importante que as pessoas façam a vistoria em suas casas e não deixem água parada para que possamos trabalhar com a prevenção”.

 

Mais informações: Secretário de Saúde, Carlos Roberto Pereira, 3703.3718.