Programação da Virada Cultural em Gaspar contará com cinco teatros

A programação da segunda edição da Virada Cultural em Gaspar, que acontece neste sábado (2) e domingo (3), contará com cinco teatros. Três peças serão apresentadas no sábado (2) e duas no domingo (3). O evento acontece no Salão Cristo Rei (Rua Coronel Aristiliano Ramos, Centro) e é aberto gratuitamente ao público.

O teatro “O Flautista de Hamelin”, da Companhia Trip Teatro de Animação, será apresentado na abertura do evento, sábado, às 15h, no pátio do Salão Cristo Rei. O espetáculo tem classificação etária livre e duração aproximada de 40 minutos.

Já a segunda peça que integra a programação é a intervenção “As loucas de Shakespeare”, encenada pelo Coletivo Shakespeare Livre. O teatro acontecerá no sábado, às 19h45, no pátio do Salão Cristo Rei. A classificação etária da peça é de 10 anos e a duração é de 12 minutos.

O teatro “É tentando que se desiste”, da Companhia Carona, será apresentado no sábado, às 20h, no pátio do Salão. O espetáculo tem classificação etária de 14 anos.

Já no domingo (3) a programação contará com o teatro “O tapete de Maria”, encenado pelo Grupo K – Teatro. O espetáculo tem classificação livre e acontecerá às 11h, no palco do Salão Cristo Rei.

A última peça apresentada na Virada Cultural será “É só mais um começo”, do Coletivo Consonante. O teatro acontecerá no domingo, às 19h30, no palco do Salão. A classificação etária é de 14 anos. 

Sinopse do teatro “O Flautista de Hamelin”

Dois artistas medievais chegam sem aviso juntos de sua pequena carroça, que aos poucos se transforma na cidade de Hamelin para contar a clássica história do flautista que livra a cidade de uma peste de ratos e sobre a importância de cumprir os tratos feitos.

Esse espetáculo, dirigido por Paco Parício, é resultado de uma parceria com a companhia espanhola “Los Titiriteros de Binéfar” e foi patrocinado pela Funarte/MinC, por meio do prêmio Edital Myriam Muniz/2007.

Sobre a Companhia Trip Teatro de Animação

A Trip Teatro iniciou seus trabalhos profissionais em 12 de outubro de 1989, constituindo-se legalmente no dia 2 de setembro de 1993. Integra em seu repertório os espetáculos “O Incrível Ladrão de Calcinhas”, “O Velho Lobo do Mar” e “O Flautista de Hamelin”, além de projetos de contação de histórias e leituras dramáticas.

A companhia está sediada na cidade de Rio do Sul. No ano de 2012 foi homenageada com a Medalha de Mérito Cultural Cruz e Sousa, concedida pelo Conselho Estadual de Cultura e pelo Governo do Estado de Santa Catarina.

Intervenção “As loucas de Shakespeare”

O Coletivo Shakespeare Livre, por meio de uma colagem de trechos famosos de Shakespeare, brinca com alguns ícones e novos “devires” da sociedade moderna, como o “selfie”, propondo que o espectador, de forma lúdica, reflita sobre os verdadeiros valores importantes da vida.

Um conteúdo que se mantém atual e que não poderia ser mais propício, se levarmos em conta que a sociedade atravessa uma difícil fase de ausência de valores humanísticos, no qual o ser humano perde a cada dia seu valor para si e para os outros.  Durante a intervenção, os atores fotografam a si mesmos e ao público com os celulares e depois essas fotos são postadas na página do Facebook “Loucas de Shakespeare”. 

Sobre o Coletivo Shakespeare Livre

Em janeiro de 2000, a diretora teatral Nadege Jardim deu início a um trabalho de pesquisa, visando levar qualidade aos espetáculos teatrais voltados, a princípio, para o público infantil. Nascia então a ideia de adaptar e encenar as obras de William Shakespeare para uma linguagem que pudesse chegar aos pequenos espectadores.

O projeto foi batizado inicialmente de “Ciclo Shakespeare para Crianças”, tendo como ponto de partida a cidade do Rio de Janeiro. Mas o sucesso do projeto logo chamou a atenção de outras plateias, e os espetáculos do Ciclo ganharam estrada. Com o tempo, o Ciclo voltou-se também para o público jovem. Tal mudança fez com que o projeto fosse rebatizado de “Shakespeare para Crianças e Jovens”.

Em 2009, a diretora Nadege Jardim se mudou para a cidade de Blumenau e retomou o projeto. Assim, surgiu o “Coletivo Shakespeare Livre”, que conta com a participação de artistas de diferentes grupos e companhias de teatro de Blumenau. O primeiro trabalho do Coletivo foi a remontagem do espetáculo “Dois Cavalheiros de Verona”, que estreou na Fundação Cultural de Blumenau, em 2012.

Sinopse “É tentando que se desiste”

Intolerante com os absurdos do cotidiano, Claus, um clown mal-humorado, libidinoso e de saúde frágil, na companhia de sua mala e de seus remédios, brinca e se enerva com suas referências de infância. O teatro tem a atuação de James Beck e a direção de Fábio Hostert.

Sobre a Cia Carona de Teatro

A Cia Carona é um grupo de teatro com sede em Blumenau, composta atualmente pelos atores: Fábio Hostert, Léo Kufner, James Beck, Roberto Morauer, Sabrina Marthendal e Sabrina Moura. É dirigida por Pepe Sedrez. Desde sua fundação em 1995, a Cia Carona esforça-se para trabalhar exclusivamente com teatro, dedicando-se à investigação acerca do trabalho do ator.

Sinopse “O Tapete de Maria”

Maria e Stéfano amaram-se à primeira vista e jurando amor eterno, casaram-se. Todos os habitantes da cidade admiravam o amor do casal. Porém, os jovens apaixonados foram separados subitamente por uma guerra. Stéfano devia partir e a sina de Maria era esperar. Os anos se passaram e um belo dia Maria teve uma ideia: tecer um grande tapete com as cores do arco-íris para, através do céu, encontrar Stéfano.

Será o tapete mágico? Ela conseguirá rever seu grande amor? As respostas para essas perguntas estão entrelaçadas nessa delicada história sobre fé, amor e solidariedade em tempos de chumbo. Uma história de amor à moda antiga.

Sobre o Grupo K – Teatro

Em março de 2005, o Grupo K – Teatro foi criado para suprir a necessidade de prática dos conhecimentos do Bacharelado em Teatro – Interpretação Teatral, da Universidade Regional de Blumenau (Furb). Desde sua criação, o Grupo busca promover, através de seus espetáculos, a percepção e reflexão sobre temáticas contemporâneas, oferecendo ao público o contato com um teatro sensível.

Sinopse “É só mais um começo”

O espetáculo “É só mais um começo” retrata a vida de seis personagens, integrantes de uma antiga companhia. Eles transitam por cenas, músicas e histórias de amor que marcaram suas vidas dentro e fora dos palcos. Ah o amor, esse tema tão recorrente! Pode ser doce, amargo e, até quem sabe, apimentado; temperando sob diferentes olhares e memórias o jogo cênico-musical dessa obra.

O espetáculo é um conjunto de cenas, músicas e poemas que perpassam em diferentes momentos marcantes da vida de um sujeito, “que por amor está a apreciar, uma pintura, uma música ou um simples sussurrar”.

Sobre o Coletivo Consonante

O Coletivo Consonante é um coletivo de artistas formado por músicos, atores, compositores, poetas e estudantes de artes, que surgiu de um projeto de estudo de atuação teatral voltada para músicos. Esse encontro resultou na elaboração do espetáculo “É só mais um começo”.

O grupo surgiu em 2014 com a proposta de compor espetáculos que buscam inspiração na confluência de diferentes linguagens artísticas e suas possibilidades. Propõe-se a elaborar trabalhos que dialoguem com os mais diferentes públicos, criando assim possibilidades de acesso e fruição de bens culturais.

Mais informações:
Secretária de Turismo, Indústria e Comércio, Patrícia Scheidt: 3332-5856 ou 8818-4952
Diretor de Cultura, Gabriel Corrêa: 3332-9907 ou 9915-6539