Crianças consomem alimentos cultivados dentro do CDI

Prática estimula a sustentabilidade e qualidade de vida das crianças

Além das atividades desenvolvidas em sala de aula, o conhecimento adquirido fora desse espaço formal, aliado a prática, é fundamental para enriquecer a transmissão de conhecimento. Com esse objetivo, o Centro de Desenvolvimento Infantil (CDI) Sônia Gioconda Beduschi Buzzi, no Bairro Bela Vista, estimula a sustentabilidade e qualidade de vida das crianças, por meio do contato com a natureza. As mãos dos pequenos são responsáveis por misturar a terra para plantar, cultivar, colher e por fim, comer o alimento, tudo isso, na própria Horta do CDI.

A professora Rosangela Maria Walter Till, das turmas de 5 e 6 anos, foi responsável por explicar para as crianças sobre os alimentos, diferença entre eles e os benefícios do consumo de verduras e frutas. De acordo com a diretora, Rosângela Santos Beloto, foi a partir deste momento que foi iniciada a horta no CDI. “A partir dessa discussão decidiram cultivar alimentos na horta, para isso muitas vivências e experiências aconteceram. Fizeram pesquisa de preços das mudas, saíram para comprar, prepararam a terra, plantaram, receberam a visita e orientações da Engenheira Agrônoma Maria da empresa ORO AGRI e finalmente colheram os brócolis”, ressalta a diretora.

Os alunos colocam a mão na terra enquanto se divertem. Todos participam do plantio, cuidados e colheita nos canteiros de hortaliças e legumes. Na área também são cultivados alfaces, temperos, brócolis, e até morangos. Tudo que sai da horta vai para o cardápio dos alunos, nesta semana, uma torta de Brócolis, que saiu diretamente da horta foi elaborada pelos pequenos. “Após a colheita discutiram juntos o que iriam preparar e decidiram por uma deliciosa torta, pesquisaram na internet uma receita, preparam e saborearam a deliciosa torta”, explica.

Para a diretora, a horta auxilia nas aulas, principalmente na união da teoria com a prática. Além disso, demonstra o protagonismo dos alunos. “Mais uma vez nossas crianças sendo protagonistas de todo um processo, ampliando repertório e tendo vivências significativas”, finaliza a diretora.