Equipes da Saúde são capacitadas em ações que impactam assistência para pessoas autistas

Curso é ofertado pelo setor de educação permanente da pasta

Como parte das ações voltadas ao Abril Azul, a Prefeitura de Gaspar, por meio da Secretaria de Saúde promove todas as quintas-feiras do mês, uma capacitação com a equipe da educação permanente da pasta, intitulada “Engaja SUS. Porque o que a gente faz, faz a diferença!”. O objetivo é qualificar e humanizar o atendimento ofertado para pessoas com diagnostico de Transtorno do Espectro Autista – TEA.

A iniciativa faz parte da Campanha Abril Azul, mês utilizado para diminuir o preconceito e promover maior inclusão e conhecimento sobre o autismo. O secretário de saúde, Francisco Junior Hostins, ressalta importância da ação. “Temos urgência na conscientização e humanização dos profissionais da área da saúde sobre o autismo. A falta de experiência em lidar com o autismo pode tornar o ambiente um local extremamente assustador para pessoas autistas. Por isso, capacitações como essas mudam a realidade, com muito conhecimento básico, acolhimento e empatia”, ressalta o secretário.

O curso foi planejado e executado pelos profissionais da educação permanente da saúde e promove momentos de reflexão, trocas e aprendizados entre os participantes, além de transformar e qualificar práticas gerenciais.

Essa é a primeira ação realizada pela equipe. A ideia é identificar pequenos problemas da atenção básica e promover ações educacionais com os servidores para que eles estejam capacitados em lidar com essas situações.

O projeto fomenta reflexões de todos os participantes (gestores, profissionais de saúde e usuários), a partir das iniciativas de promoção da educação permanente no campo do trabalho em saúde. A ação poderá ampliar a implementação de modelos que atendam às necessidades de saúde de Gaspar, com a promoção do trabalho em equipe, e a construção de redes de serviços, que contribuam para o fortalecimento do SUS.

Sobre o Transtorno do Espectro Autista

O TEA é um transtorno do neurodesenvolvimento, caracterizado por dificuldades de comunicação e interação social e pela presença de comportamentos e/ou interesses repetitivos ou restritos. Esses sintomas configuram o núcleo do transtorno, mas a gravidade de sua apresentação é variável. Trata-se de um transtorno pervasivo e permanente, não havendo cura, ainda que a intervenção precoce possa alterar o prognóstico e suavizar