Gaspar está com três casos de varíola símia

Vigilância epidemiológica monitora os casos e presta assistência para os contaminados

A Prefeitura de Gaspar, por meio da Secretaria de Saúde informa que o município está com três casos positivos do vírus Monkeypox ou varíola símia (popularmente conhecida como varíola dos macacos). Até o momento, o município possui outros dois casos suspeitos, dez casos descartados e dois ainda segue em investigação. A Vigilância Epidemiológica do município reforça que monitora diariamente os casos, além de prestar assistência para os pacientes e familiares.

Para segurança de toda a população, a prefeitura reforça que os atendimentos suspeitos de varíola símia são atendidos apenas por meio de telemedicina. Assim, todos aqueles que tiverem sintomas da doença, podem mandar mensagens para uma equipe médica da pasta e ser atendido via WhatsApp, o número para contato é (47) 3091 – 2180, o atendimento é realizado todos os dias da semana, das 7h às 20h.

“Os atendimentos em casos suspeitos são realizados por meio de telemedicina. Nossos profissionais acompanham, monitoram, avaliam, prescrevem receitas, atestados, notificam e fazem coletas de exames, tudo sem que o paciente saia do isolamento. Estamos dando todo o suporte para o paciente e família, durante todo o período de isolamento”, comenta o secretário de Saúde, Francisco Junior Hostins.

Entre os principais sintomas do vírus Monkeypox é o surgimento de lesões na pele, parecidas com espinhas ou bolhas, que podem surgir no rosto, dentro da boca ou em outras partes do corpo, como mãos, pés, peito, genitais ou ânus; caroço no pescoço, axila e virilhas; febre; dor de cabeça; calafrios; cansaço; e dores musculares.

O intervalo de tempo entre o primeiro contato com o vírus até o início dos sinais e sintomas da monkeypox (período de incubação) é tipicamente de 3 a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias.

Transmissão

A principal forma de transmissão da variola símia ocorre por meio do contato direto pessoa a pessoa (pele, secreções) e exposição próxima e prolongada com gotículas e outras secreções respiratórias.Principalmente por meio do contato direto pessoa a pessoa com as erupções e lesões na pele, fluidos corporais (tais como pus, sangue das lesões) de uma pessoa infectada. Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infectantes, o que significa que o vírus pode ser transmitido por meio da saliva.

Prevenção

A principal forma de proteção contra a monkeypox é a prevenção. Assim, aconselha-se a evitar o contato direto com pessoas com suspeita ou confirmação da doença. E no caso da necessidade de contato (por exemplo: cuidadores, profissionais da saúde, familiares próximos e parceiros, etc.) utilizar luvas, máscaras, avental e óculos de proteção.

Pessoas com suspeita ou confirmação da doença devem cumprir isolamento imediato, não compartilhar objetos e material de uso pessoal, tais como toalhas, roupas, lençóis, escovas de dente, talheres, até o término do período de transmissão.

Tratamento

Ainda não há medicamento específico e aprovado para o tratamento da monkeypox no Brasil. Hoje o tratamento da varíola símia no país é baseado em medidas de suporte com o objetivo de aliviar sintomas, prevenir e tratar complicações e evitar sequelas.

Agência Brasil/Divulgação