Grupo terapêutico para pais de jovens com autismo acontece dia 7
Prefeitura de Gaspar realiza encontro periodicamente para acolhimento da família de crianças e adolescentes com TEA
Na segunda-feira, dia 7, a partir das 19h, a sede do Integrar será palco de um encontro especial promovido pela Prefeitura de Gaspar em parceria com a Secretaria de Saúde e a Secretaria de Educação. Com o objetivo de oferecer apoio, acolhimento e informações fundamentais, o evento reunirá pais e responsáveis por crianças e adolescentes diagnosticados com Transtorno do Espectro Autista (TEA) ou outros transtornos intelectuais.
O diagnóstico de TEA pode ser um momento de grande desafio e incertezas para as famílias. A falta de conhecimento sobre a condição muitas vezes gera insegurança, tornando essencial o acesso a informações precisas e orientações especializadas. O encontro terapêutico tem como objetivo preencher essa lacuna, proporcionando um ambiente de troca de experiências e suporte mútuo entre os participantes.
A iniciativa é parte de uma estratégia da Prefeitura para ampliar a assistência a essas famílias, garantindo que elas se sintam acolhidas e amparadas diante dos desafios que o diagnóstico pode trazer. De acordo com a psicóloga responsável pelo grupo, Akemi Higashi, o grupo surgiu de uma necessidade dos pais. “Nossas crianças já recebem atendimento multidisciplinar através do Serviço de Fonoaudiologia, Psicopedagogia e Psicologia Escolar (Sefoppe) ou do projeto Integrar. Mas os nossos profissionais começaram a receber muitas dúvidas de pais ou familiares, além de dificuldades sobre o comportamento, como lidar com uma pessoa autista, entre outras frustrações. Então através dessa necessidade, criamos esse grupo de apoio”, explica a psicóloga.
No encontro, Akemi compartilha informações sobre o TEA, características, tratamentos disponíveis e abordagens terapêuticas. Além disso, serão abordados tópicos como inclusão escolar, direitos dos pacientes, e recursos disponíveis na rede pública de saúde e educação para auxiliar no desenvolvimento das crianças.
Além disso, a troca de experiências entre os pais é incentivada, permitindo que as famílias se fortaleçam mutuamente ao compartilhar suas vivências e desafios no cuidado de crianças com TEA ou outros transtornos intelectuais. A empatia e o acolhimento são peças-chave para construir uma rede de apoio sólida e proporcionar um ambiente mais inclusivo e compreensivo para todos.
“O grupo é um local de acolhimento do sofrimento desses pais. A gente não julga, não apontamos o dedo. A intenção é escutar, acolher e trabalhar juntos, para tentar resolver a questão abordada. Os pais saem dos encontros transformados e ter pessoas informadas e conscientes, estimula o desenvolvimento das nossas crianças autistas”, finaliza Akemi Higashi, psicóloga.
O grupo terapêutico é aberto para toda a comunidade, além de pais, professores também participam da reunião.