O bairro Macucos tem sua história ligada à fazenda do Coronel José Henrique Flôres, que mais tarde foi vendida para descendentes de alemães, principalmente os Schmitt, Schramm e Zimmermann. Esta área, mais próxima ao rio Itajaí-Açu, foi inicialmente explorada possivelmente por Flôres, para plantio de mandioca, cana e café.
Outra área grande que compreende o vale, estendendo-se desde a atual Escola Augusto Schramm até a foz do Ribeirão das Canas, constituiu, no passado, um grande reservatório de água represada com a finalidade de movimentar uma serraria nas terras de Flôres.
Durante muitas décadas não houve escolas. Alguns iam à escola em Santa Luzia, no município de Itajaí. A juventude divertia-se muito: cantava, tocava viola, inventava versos, etc.
A produção de farinha, açúcar e outros produtos era levada com carros de bois, por meio de picadas até o depósito de João Olinger, em Óleo Grande. Rafel Berti era um comerciante que fornecia gêneros aos moradores e estes pagavam na época das safras.
Por volta de 1940, Antônio Pereira, Martinho, João e José Ferreira, Eugênio Miranda, Pedro Laurentino Luz, Amaro Pereira, Antônio Roncáglio e outras pessoas abriram as picadas e fizeram a estrada entre a estrada Barracão-Ilhota e a estrada municipal de Gaspar que chegava até as terras de Augusto Schramm. Também nesta época funcionavam duas serrarias no Macucos: uma da família Berti e outra de Augusto Schramm.
Hoje, a Capela Santo Agostinho e a Escola Augusto Schramm centralizam a atenção da comunidade que muito deve aos pioneiros pelo espírito de trabalho e religiosidade, que ainda hoje é vivido neste lugar.
Atualmente, o bairro Macucos faz divisa com o município de Ilhota e com os bairros Barracão, Bateias, Poço Grande e Santa Terezinha.