AUDIÊNCIA PÚBLICA DISCUTE DIAGNÓSTICO E PLANO DE RECURSOS DA ÁGUA NA BACIA DO RIO ITAJAÍ

A construção participativa do Plano de Recursos da Bacia Hidrográfica do Rio Itajaí, que iniciou em abril de 2004, com a criação da Câmara Técnica de Planejamento do Comitê do Itajaí, deu mais um passo em direção à outorga do direito de uso da água.


Os municípios que levantaram informações sobre os seus rios e produziram um diagnóstico participativo sobre os usos da água no seu território se reuniram na última quinta-feira (28/09) para apresentar os resultados dos diagnósticos municipais e definir as próximas ações.


Gaspar participou com oito diagnósticos elaborados pela rede municipal de ensino sobre as microbacias dos ribeirões que banham o município. Esses diagnósticos constituíram o diagnóstico municipal, que apontou os principais problemas que Gaspar enfrenta no uso da água e do solo.


Paralelo a esse trabalho, a Câmara Técnica de Planejamento do Comitê do Itajaí desenvolveu outro processo de pesquisa, baseado em trabalhos científicos feitos por Universidades e Entidades como a Epagri. O objetivo é correlacionar os trabalhos e, assim, gerar mais informações para estabelecer os critérios para o uso da água, enquadramento e para a cobrança pelo uso da água, que constarão do Projeto do Plano de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio Itajaí.


%u201CO objetivo de todo o trabalho desenvolvido é mostrar que a quantidade de água na Bacia do Rio Itajaí é suficiente, mas o seu uso está sendo inadequado. A meta é apontar onde estão os pontos críticos e delinear ações para tornar o uso adequado%u201D, define o Diretor de Meio Ambiente de Gaspar, Diego Moser, que também integra os estudos da Bacia.


Ainda de acordo com ele, na plenária de quinta-feira foi possível observar que a realidade do nosso município não é diferente do restante da Bacia. %u201CO maior problema observado é a grande quantidade de esgoto a serem diluídos nos cursos d%u2019água%u201D, revela.

Até que o Plano de Recursos Hídricos se adeque ao esperado para depois passar pelo crivo da População e do Estado, para então poder ser posto em prática, novas audiências públicas acontecerão. A próxima ainda não tem uma data definida, %u201Cmas dever ser em breve%u201D, informa Diego.