Gestores e docentes recebem a Ecoformação: “Educação a partir da vida e para a vida”

    Na última semana os docentes das escolas de tempo integral Aninha Pamplona Rosa e Angélica de Souza Costa participaram de uma atividade especial do “Programa de Ecoformação Continuada de Gestores e Docentes em Escolas Criativas: Educação a partir da vida” e para a vida promovida pela Secretaria de Educação – Semed juntamente com a Rede Internacional de Escolas Criativas – RIEC. Os educadores trouxeram um elemento que um dia pertenceu à natureza, como folhas secas, pedras soltas, gravetos e assim contaram uma história em alusão ao trabalho coletivo proposto nos encontros anteriores. Esse é um projeto piloto, realizado inicialmente apenas com as duas escolas, envolvendo as formadoras Vera Lúcia Simão e Vera Lúcia Silva.

   Aproximadamente 50 profissionais participam do projeto que acontece uma vez ao mês, com duração de quatro horas. Os encontros servem para o planejamento e a devolutiva de como está o desenvolvimento dos projetos. Tendo como maior objetivo introduzir os assuntos tratados nas reuniões no dia a dia do aluno, sendo um trabalho continuado.

   Ambas as escolas já desenvolveram seus Projetos Criativos Ecoformadores – PCE, o “Comunidade e Escola” produzido pela escola Angélica de Souza Costa. E a “Promoção da Saúde no Espaço Escolar como forma de Integrar” da escola Aninha Pamplona Rosa. A formação faz com que os docentes enxerguem o todo, trabalhando de forma coletiva e envolvendo a comunidade em ações que formam uma espécie de rede que, ao final, é unificada.

   Zilma Mônica Sansão Benevenutti, secretária de Educação, comenta sobre a evolução na área educacional de Gaspar. “A cada encontro mensal e a cada formação realizada percebemos um maior envolvimento e comprometimento em buscar um trabalho mais integrado e eficiente no ensino gasparense”, argumenta. “Parabenizo a todos pela vontade em aprender e se qualificar, buscando sempre um melhor resultado para melhorar ainda mais o cenário educacional de Gaspar”, finaliza.

   Em novembro, as escolas participarão do Seminário Internacional de Massaranduba, apresentando seus projetos e fazendo um intercambio de experiência e ideias com outros ecoformadores.

O que é a Ecoformação?

   O processo de polinizar se inicia com um epítome, um impacto que chama e prende a atenção dos alunos. Na escola Angélica de Souza Costa, sua epítome foram charadas espalhadas pelo colégio que incentivaram a reciclagem de óleo, seguindo assim os projetos sobre a preservação do meio ambiente. Já a escola Aninha Pamplona Rosa usou um manequim, alguns acessórios e uma mensagem gravada para criar situações em que o manequim colocava em pauta circunstâncias prejudiciais a saúde das crianças e adolescentes.  

   A ecoformação é introduzida assim, aos poucos, adaptando-se a rotina do aluno, que é o protagonista da trama. Os trabalhos criativos laboram no pensar diferente e motivam os professores a investir em práticas criativas para que as mudanças sobre as questões de autoconhecimento e de conhecimento do meio comecem a serem desenvolvidas. Fazendo com que as crianças não participem apenas de um trabalho isolado de reciclagem, por exemplo, e sim que ela aprenda com as informações que lhe foram dispostas. Ocorrendo a mudança de sua mente, a evolução de seus pensamentos e por fim, a difusão disso para amigos e familiares, continuando a rede criada pelo professor.

   A Ecoformação é a restauração da relação do ser humano com o eu, o outro e o meio. Sem colocar o aprendizado em caixas fechadas, como se fossem imutáveis. Mudar um hábito, o meio em que vivemos, e o interior daquele que adquiriu conhecimento. A formação vai além da linha ecológica, principalmente quando se percebe que para incentivar alguém a ser sustentável, deve-se mudar o seu interior, o autoconhecimento, o conhecimento do outro e do meio.

 Para mais informações: Secretaria de Educação, Zilma Mônica Sansão Benevenutti, (47) 3331-1912.