Ações em prol da comunidade marcam primeiros seis meses da Defesa Civil

Com um ano de pandemia, frio e muita chuva, Gaspar contou e conta com a força tarefa da Superintendência da Defesa Civil, que realiza medidas para acolher os cidadãos em situação adversa. Além disto, diversas outras ações puderam ser feitas nestes primeiros seis meses do ano. O órgão é responsável pelo suporte à comunidade em casos de danos provocados por desastres, sejam humanos ou naturais. Além de ações que estabeleçam o bem estar e normalidade social.

 

A Superintendência da Defesa Civil realizou um levantamento das ações referentes ao primeiro semestre de 2021. Logo no início em janeiro o município de Gaspar foi atingido por um grande volume de chuvas e vendavais. Mais de 36 ocorrências foram atendidas, entre elas deslizamentos, erosão de vias, alagamentos, queda de estruturas como pontes e árvores. Teve também ativação de abrigo e famílias desabrigadas. A Defesa Civil trabalhou na recuperação dos estragos em cooperação com a Secretaria de Obras e Serviços Urbanos, Samae e Superintendência de Trânsito.

 

Com foco na qualificação das equipes, foram realizadas capacitações contínuas da equipe da Defesa Civil ofertados pelo Estado e Governo Federal. Bem como capacitação pela Defesa Civil para a Secretaria de Educação no retorno às aulas. As medidas repassadas foram edificadas pelo Plano Municipal de Contingência, também criado pela Defesa Civil, junto em acordo com o Sistema de Comando em Operações – SCO. Profissionais da educação puderam ficar a par quanto às medidas corretas de higiene, distanciamento e prevenção ao coronavírus.

 

O órgão também realizou ações referentes ao Programa SC Resiliência da Defesa Civil do Estado, o qual prevê metas pactuadas com osmunicípios. Sobre áreas de risco, por exemplo, foi realizado o cadastramento das famílias moradoras dessas regiões e também repassadas informações acerca de prevenção e percepção de risco. Neste mesmo sentido, foi atualizado o Plano de Contingência, construindo as Rotas de Fuga entre as áreas atingidas até os abrigos e o refinamento das áreas de risco do município, criando um novo Mapa das Áreas de Risco no município.

 

O município também passou a participar do Projeto Elos, do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais – CEMADEN. O objetivo realizar um levantamento de informações a respeito da estruturação e capacidade das defesas civis municipais, para que sejam elaborados projetos de fortalecimento da Política Nacional de Proteção e Defesa Civil dos municípios brasileiros. O projeto é gerenciado e conta com o apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

 

Quanto aos atendimentos realizados neste ano, a superintendência registrou até junho o total de 204, onde a maioria, 43%, são referentes a vistorias relacionadas a riscos geológicos e deslizamentos. 23% foram realizados no Bairro Bela Vista. 18% são vistorias de solicitação de corte de árvore e 13% destelhamento em residências. Também teve vistorias nos locais que são abertos como abrigos municipais em períodos de anormalidade e atualização do Google Maps, com base em todas as vistorias realizadas esse ano, áreas interditadas e as rotas de fuga.

 

“Foi um início de ano de muito trabalho, refizemos a sinalização de áreas interditadas pela Defesa Civil e estamos monitorando. Também seguimos firmes ajudando no Centro de Vacinação e esse ano assumimos a secretaria da Mesa Diretora do Colegiado de Defesa Civil da AMMVI, assim estaremos mais alinhados com nossa comunidade e municípios vizinhos”, conta a superintendente Ana Janaína Machado.

 

Ainda relacionado às chuvas, foi implantado através de uma rede de pluviômetros, o Programa de Monitoramento dos Pluviômetros Semiautomáticos e dos Manuais, e conta principalmente com a colaboração de voluntários da Defesa Civil. “Esse ano realizamos a entrega de uma casa para uma moradora sem condições financeiras e que perdeu sua antiga casa no ciclone bomba registrado ano passado, foi o único caso desses é mais grave da eventualidade que felizmente conseguimos um bom desfecho”, relembra a Superintendente.

 

Por conta do frio, a Defesa Civil junto a Secretaria da Assistência Social deram início às abordagens e acolhimento de pessoas em situação de rua. Por fim destaca-se a parceria com o AlertaBlu da Secretaria Municipal de Defesa Civil de Blumenau, que ampliou o monitoramento e os alertas realizados pelo município.