Período de chuvas aumenta números de focos do mosquito da dengue
A intensificação das chuvas em Gaspar, nos últimos dias, traz o temor da proliferação do vetor da dengue – o Aedes aegypti – uma vez que o pico da doença acontece de dezembro a fevereiro. Por esse motivo, a Prefeitura de Gaspar, por meio da Secretaria de Saúde, alerta e reforça o pedido à comunidade para que todo morador faça a sua parte e elimine possíveis criadouros em residências particulares.
Entre os meses de janeiro e dezembro, foram confirmados 112 focos do mosquito transmissor de doenças como, dengue, zika e chikungunya. O número é 225% maior, quando foram contabilizados 31 focos no mesmo período em 2020, além disso, atualmente são 27 casos suspeitos de dengue no município.
“A secretaria segue com ações em todo o município com os nossos agentes de combate a endemias. Além disso, todos os servidores da Prefeitura de Gaspar também se mobilizam diariamente para evitar a reprodução do mosquito da dengue na cidade”, destaca Silvania Janoelo dos Santos, secretária de Saúde.
Além disso, a secretária reforça sobre os trabalhos dos agentes de endemias. “Precisamos que a população entenda a importância dos agentes de endemias. Estamos com dificuldade em acessar alguns locais, devido à resistência da população. Todos os agentes são identificados com crachás e uniformes, e o acesso deles nesses locais, são fundamentais para ter um combate mais eficiente”, destaca.
Atuação dos agentes de combate à dengue
A Secretaria de Saúde trabalha na delimitação do foco em um raio de 300 metros para vistoriar os locais onde os mosquitos podem se reproduzir. Cerca de 30 dias após o foco ser localizado, os fiscais voltam ao local para repetir o processo. As casas que não tiverem ninguém para atender durante a semana serão visitadas aos sábados. Todos os agentes de combate à dengue da Prefeitura de Gaspar são identificados com crachá e uniformes.
Gaspar conta com oito agentes de combate à dengue. Eles montam armadilhas a cada 100 imóveis ou 200 metros, tendo mais de 300 armadilhas espalhadas pela cidade. O controle é feito semanalmente e em locais estratégicos a cada 14 dias. Esses pontos são cemitérios, ferros velhos, borracharias, material de construção, locais com acúmulo de água, depósito de recicláveis, floriculturas e etc. As vistorias são feitas a cada sete dias.
Medidas de prevenção e combate ao Aedes Aegypti são:
• Manter bem tampado tonéis, caixas e barris de água;
• Lavar semanalmente com água e sabão tanques utilizados para armazenar água; Manter caixas d’agua bem fechadas;
• Remover galhos e folhas de calhas;
• Não deixar água acumulada sobre a laje;
• Encher pratinhos de vasos com areia ate a borda ou lavá-los uma vez por semana;
• Trocar água dos vasos e plantas aquáticas uma vez por semana;
• Colocar lixos em sacos plásticos em lixeiras fechadas;
• Fechar bem os sacos de lixo e não deixar ao alcance de animais;
• Manter garrafas de vidro e latinhas de boca para baixo;
• Acondicionar pneus em locais cobertos;
• Fazer sempre manutenção de piscinas;
• Tampar ralos;
• Colocar areia nos cacos de vidro de muros ou cimento;
• Não deixar água acumulada em folhas secas e tampinhas de garrafas;
• Vasos sanitários externos devem ser tampados e verificados semanalmente;
• Limpar sempre a bandeja do ar condicionado;
• Lonas para cobrir materiais de construção devem estar sempre bem esticadas para não acumular água;
• Catar sacos plásticos e lixo do quintal.