Defesa Civil divulga levantamento final das chuvas de terça-feira
A Superintendência de Defesa Civil finalizou o levantamento detalhado dos estragos provocados pela chuva que passou por Gaspar na terça-feira (22). Foram cerca de 50 mm de água em um período de uma hora. No total, 57 vistorias foram realizadas, as principais ocorrências registradas foram de deslizamentos, alagamentos, destelhamento e queda de muro.
Os locais com maior número de ocorrências foram os Bairros Santa Terezinha, Sete de Setembro, Arraial D’ouro, Centro, Lagoa, Gaspar Mirim, Gasparinho e Gasparinho Quadro. Não houve registros de feridos. Foram entregues kits de lonas fim de minimizar os impactos causados pela chuva.
O balanço mostra ainda que nenhuma ocorrência de natureza grave foi registrada na cidade. Contudo, as áreas de risco seguem sendo monitoradas, e a população é orientada de como proceder em caso de alguma eventualidade.
A superintendente de Defesa Civil, Ana Janaína Medeiros de Souza, conta sobre os impactos da chuva. “Foi um grande volume de chuva em pouco tempo, tivemos alguns pontos de alagamento. Reforçamos para a população que é necessário o devido registro da ocorrência no telefone de plantão da Defesa Civil, 199, para que possamos tomar todas as medidas cabíveis e oficiais”, destaca.
A Defesa Civil de Gaspar reforça a importância de fazer a ocorrência formalmente através do 199. Ao atender uma ocorrência, o agente de defesa Civil consegue ter a autoridade de fazer o que for necessário para garantir a integridade física das pessoas. Além disso, é através das ocorrências formais que o órgão consegue socorrer e assistir a população atingida e recuperar as áreas afetadas por desastres, fazer o registro junto a órgão estaduais e federais e oferecer os serviços adequados para as pessoas.
“O que a gente quer é difundir ao máximo, para que as pessoas saibam a importância da ocorrência formal. É apenas dessa maneira que vamos conseguir prestar um socorro mais efetivo e identificar aquela área como risco. Não conseguimos estar onipresentes e precisamos muito da ajuda da comunidade para agir com mais efetividade em situações adversas”, salienta Ana Janaina.
Quando acionar a Defesa Civil:
Em eventos adversos (chuvas volumosas, vendavais, tempoestades, enxurradas, enchentes, entre outros), qualquer sinal de perigo deve ser resgitrado. “Muitas vezes os danos materiais são aparentemente pequenos, mas pedimos que, mesmo assim, para que as pessoas registrem a ocorrência. Temos profissionais técnicos qualificados, como geólogos, engenheiros e assistentes sociais, capazes de avaliar a situação”, explica Ana Janaína.
A residência é considerada atingida, por exemplo, em um alagamento, quando entra água em qualquer área da casa, mesmo que no quintal, ou ainda quando os moradores ficam ilhados. Outros pontos de atenção que podem e devem ser registrados são: estalos em enconstas e morros; rolamento de pedras em encostas e morros; rachaduras em muros e paredes; árevores e postes tortos ou em queda; destelhamentos; entre outros.