Prefeitura renova convênio com Casa das Anas
Local abriga mulheres vítimas de violência doméstica
A Casa das Anas continua o atendimento a Gaspar com o programa de acolhimento provisório de mulheres em situação de risco devido à violência doméstica e familiar. Isso porque, nesta sexta-feira, dia 15, o convênio com a instituição foi renovado por mais um ano, por intermédio da Prefeitura de Gaspar, através da Secretaria de Assistência Social.
O abrigo é um local sigiloso, projetado para preservar as vítimas que necessitam dos serviços da ONG. Mulheres de 18 a 59 anos, acompanhadas ou não de seus filhos ou dependentes até 17 anos, recebem acomodação. O espaço também é adaptado para acolher mulheres com deficiência física.
Entre os principais objetivos da organização está proporcionar condições para a recuperação e reconstrução de projetos de vida familiar para as mulheres e seus filhos vítimas de violência doméstica. As mulheres recebem acompanhamento de equipes multidisciplinares que oferecem apoio psicológico, assistência social e acompanhamento jurídico. Além disso, são disponibilizadas oficinas e cursos para auxiliar no retorno ao mercado de trabalho.
A Casa das Anas também contribui para identificar situações de violência, coletar dados para o sistema de vigilância socioassistencial e facilitar a elaboração de projetos pessoais com o objetivo de superar a situação de violência, desenvolvendo habilidades e oportunidades para a autonomia pessoal e social.
A renovação do programa possibilita que mulheres que necessitem de acolhimento em razão de qualquer tipo de violência doméstica encontrem um local seguro, responsável e propício para uma recuperação gradual, tanto para elas quanto para seus filhos.
O secretário de Assistência Social, Salésio ‘Nei’ da Conceição, comenta a importância da Casa das Anas. “O local não é apenas um abrigo; é um refúgio seguro, um porto seguro para aquelas que enfrentam situações difíceis e desafiadoras. É um lugar onde essas mulheres podem encontrar apoio, conforto e orientação em um momento de extrema vulnerabilidade. Renovar nosso compromisso com este programa significa reafirmar nosso compromisso com a proteção dos direitos humanos e com o combate à violência de gênero”, salienta o secretário.
Segundo relatos das técnicas que acompanharam os casos, nenhuma mulher acolhida retornou ao convívio com o agressor. Durante o período de janeiro a dezembro de 2023, a Casa acolheu seis mulheres e seis crianças/adolescentes (filhos), totalizando 12 pessoas. Uma dessas mulheres, juntamente com seus filhos, permaneceu acolhida por cerca de 146 dias. Esses números demonstram não apenas a importância do espaço como refúgio seguro, mas também sua eficácia em oferecer suporte e proteção às vítimas de violência doméstica, possibilitando a reconstrução de suas vidas em um ambiente livre de violência.