Procon realiza pesquisa de preços de repelentes
Preços foram pesquisados em farmácias e supermercados
Com o aumento dos casos de dengue no município, a Coordenadoria Municipal de Defesa do Consumidor (Procon) conduziu uma pesquisa inédita sobre os preços de repelentes em farmácias e supermercados para auxiliar os consumidores gasparenses. O levantamento ocorreu na segunda-feira, dia 26, e considerou diversos tipos de repelentes, como líquidos, aerossol, creme e lenços umedecidos.
Durante a pesquisa, foram analisados os valores praticados e a disponibilidade de sete produtos em 12 estabelecimentos, divididos entre seis supermercados e seis farmácias. O objetivo da pesquisa foi verificar se havia preços abusivos devido à alta procura, considerando o aumento dos casos de dengue.
A superintendente do Procon Maiara Polla comenta sobre a pesquisa. “Além de informar os consumidores sobre os preços praticados pelos estabelecimentos, a pesquisa estimula a competitividade no mercado e desencoraja práticas abusivas, como a exploração da alta demanda para aumentar excessivamente os preços dos produtos”, pontua a superintendente.
A maior variação identificada foi de mais de 213% no repelente aerossol de 200ml, com preços variando de R$ 15,90 a R$ 49,90. Outra diferença de preço foi observada no repelente de 100ml, encontrado entre R$ 16,99 e R$ 23,48. A pesquisa completa pode ser acessada em anexo.
O Procon de Gaspar recomenda que os consumidores realizem pesquisas prévias antes de adquirir produtos, estejam atentos às variações de preços e busquem as melhores ofertas disponíveis. Além disso, é aconselhável considerar não apenas o preço, mas também a qualidade, o atendimento do estabelecimento e, se aplicável, a taxa de entrega.
Repelentes recomendados pelo Ministério da Saúde
O Ministério da Saúde por meio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa recomenda, para o combate ao mosquito da dengue, o uso de repelentes regularizados pela agência que contenham alguma das três substâncias a seguir:
- IR3535
- DEET
- Icaridina
A Anvisa reforça que os pais devem seguir orientação médica para aplicar repelentes em crianças menores de dois anos.
Confira a pesquisa em anexo:
Foto: Elisiane Roden